A super mulher
Foi só um estudo, mas parece ter tido mais impacto na sociedade portuguesa do que os testes nucleares que o Kim Jong II andou a fazer lá pela Coreia do Norte. Os machistas deste meu Portugal ficaram horrorizados porque o sonho das mulheres de hoje não é passarem o dia encostadas ao fogão e agarradas ao aspirador. E, pior de tudo, elas até querem mostrar que são boas nas carreiras que escolhem e almejam alcançar cargos de topo.
Ficaram surpresos porque afinal, elas também têm desejo sexual e, se calhar, já não se contentam em passar a vida a fingir orgasmos.
Desboriu-se afinal que «o que as mulheres querem» é aquilo que os homens quiseram durante séculos. Se calhar, as ambições que temos na vida não são assim tão determinadas pelo nosso sexo, se tivermos oportunidades iguais.
O problema é que o cidadão comum, o vox populli que anda de autocarro, vai ao supermercado e até comenta notícias na internet, sofre de moralismo exacerbado que, misturado com a hipocrisia de todos eles, se torna irritante (no mínimo). Para essas pessoas, a mulher do século XXI, essa que quer sexo sem tabus, é uma prostituta.
Dizia um desses indivíduos, que sexo sem amor é apenas vontade. E, pergunto eu, qual é o mal da vontade? Será pior satisfazer essa vontade do que alimentar casamentos de anos sob o signo da mentira e procurar nas amantes aquilo que não se pede à legítima esposa (não fosse ela gostar e tornar-se numa dessas prostitutas, isto é, mulheres que gostam de sexo)?
Desculpem-me mas só me apetece mandar-vos ver se chove.
Se trabalho várias horas por dia, obviamente, quero ter uma carreira sólida e reconhecida. Se faço sexo com alguém, obviamente quero retirar algum prazer. E se não tiver namorado/marido, fico sem desejo sexual? Isso é um mito maior do que o do Adamastor.
Com muito orgulho digo que sou uma super mulher, uma mulher do século XXI.
Ficaram surpresos porque afinal, elas também têm desejo sexual e, se calhar, já não se contentam em passar a vida a fingir orgasmos.
Desboriu-se afinal que «o que as mulheres querem» é aquilo que os homens quiseram durante séculos. Se calhar, as ambições que temos na vida não são assim tão determinadas pelo nosso sexo, se tivermos oportunidades iguais.
O problema é que o cidadão comum, o vox populli que anda de autocarro, vai ao supermercado e até comenta notícias na internet, sofre de moralismo exacerbado que, misturado com a hipocrisia de todos eles, se torna irritante (no mínimo). Para essas pessoas, a mulher do século XXI, essa que quer sexo sem tabus, é uma prostituta.
Dizia um desses indivíduos, que sexo sem amor é apenas vontade. E, pergunto eu, qual é o mal da vontade? Será pior satisfazer essa vontade do que alimentar casamentos de anos sob o signo da mentira e procurar nas amantes aquilo que não se pede à legítima esposa (não fosse ela gostar e tornar-se numa dessas prostitutas, isto é, mulheres que gostam de sexo)?
Desculpem-me mas só me apetece mandar-vos ver se chove.
Se trabalho várias horas por dia, obviamente, quero ter uma carreira sólida e reconhecida. Se faço sexo com alguém, obviamente quero retirar algum prazer. E se não tiver namorado/marido, fico sem desejo sexual? Isso é um mito maior do que o do Adamastor.
Com muito orgulho digo que sou uma super mulher, uma mulher do século XXI.
2 Comments:
APOIADO....
WOMAN'S POWER...
Não sou a pessoa mais indicada para o dizer, mas parece-me que não é assim tão difícil fazer uma mulher feliz. Basta estar atento, respeitar (não submeter) e gostar muito. O resto vem por acréscimo.
Acho que a questão dos caprichos existe, sim, mas isso é mais uma questão de personalidade do que uma condição, até porque os homens também os têm.
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